BEM VINDO AO SER-PARA-AÇÃO

GRUPO PARA MULHERES

O Ser-Para-Ação foi criado com o intuito de ajudar mulheres que estão, neste momento, vivendo término de relacionamento. Seja casamento, noivado ou namoro, as mulheres sofrem com o fim da relação. Neste grupo iremos abordar questões que causam sofrimento, de forma a elaborar esta dor. Temos também como objetivo trabalhar a autoestima e a autoconfiança para que possam pensar numa relação futura.


sábado, 29 de outubro de 2011

Aprenda a praticar o desapego.






Toda posse é temporária. Tanto que no momento em que conseguimos algo, já começamos a pensar em ir atrás de outra coisa e no momento em que perdemos algo que possuímos, sofremos!

Que tal se parássemos de sofrer pelo inevitável? Pensem bem: até nosso corpo não é nosso para sempre – somos seus ocupantes temporários!

Igualmente impermanentes são os relacionamentos e o melhor a fazer é aprender a lidar com isso.

Como? 

Treinando o desapego das coisas materiais, o desapego amoroso, o desapego total... Porque nada, nem ninguém é seu, nem meu.

O desapego traz paz de espírito!

Paremos de ter medo de perder, de ter o desejo de possuir. E aí se dá o mais interessante: ao pararmos de correr atrás das coisas e das pessoas e passarmos a viver conectados com a nossa essência, nos descobrimos donos do universo inteiro!

Faça você também essa prática!

domingo, 9 de outubro de 2011

E se eu não tivesse ido?



Certo dia, uma amiga estava reclamando do namorado dela. Ela não sabia se o amava mais. As coisas não eram mais como antes e a dúvida era: terminar ou não? Até aí, tudo bem. Esses desabafos pré-término estão superinclusos no pacote amigos. Mas aí ela soltou a seguinte frase: “Se eu não tivesse ido àquele churrasco, eu nunca teria conhecido meu namorado e não estaria nessa situação agora".  Acabou que desencanamos de falar sobre o namoro dela e passamos a discutir sobre esse "se".  Sou contra divagações do tipo: “E se eu não tivesse saído aquele dia?”. Bem, às vezes a gente se pergunta esse tipo de coisa mesmo. Mas por três segundos e pronto. O problema é entrar nesse tipo de pergunta e não sair mais.
Uma vez que você toma uma decisão ou tomam por você, no caso de terminarem a relação com você, por exemplo, sua vida passa a seguir aquele rumo. Uma versão sua, vivendo naquela outra direção, em que o namoro continua, por exemplo, não existe. 
Na verdade, você nunca saberia o que teria acontecido se não tivesse ido àquele churrasco. Você só conhece a sua vida como ela é, com as decisões que você tomou por você. Podemos ficar tentadas a falar coisas como "eu seria muito mais feliz, hoje, se tivesse namorado o outro que minha família tanto queria". Mas o caso é que simplesmente não tem como saber se isso é verdade. Se não tem como saber, para que especular a respeito? As pessoas costumam imaginar situações hipotéticas, como diálogos que não aconteceram, situações que não ocorreram. O problema é ficar remoendo situações passadas, em vez de tentar agir no presente. Culpar atos seus que não podem mais ser alterados, não adiantará em nada.
 Sabe aquela situação em que perguntamos por que sai de casa? Não pense nisso.  Você saiu e pronto. Não adianta pensar o que poderia acontecer "se..." A alternativa é tentar pensar no aqui e agora. Aprender com os erros, buscar amadurecimento e novas oportunidades.